Sentimental
Percorrer as ruas, escaninhos e vales da memória
Sentir-se, despertencer-se e seguir pelos meandros de coisa alguma.
Deparar-se com a infinidade de valores, alguns mais autênticos que nunca e outros, notórios desconhecidos.
Acreditar que é possível crer na vida, ainda que a mesma diga o contrário sob a perspectiva de um presente quase remoto, insensível.
O que nos salva, então, da memória, é realizar um presente. Não o que nos agrade, mas que abasteça de esperança.
Um átimo de esperança, um fio de relevância que nos conduza para fora da insensatez que por vezes nos abate. Algo que demarque os limites do que é vago, do que é desperto, e do que é semente de porvir.
Como uma vida nova que surge, uma centelha com potencial para reverter nossa descrença, reavivar-nos do cansaço e intimar-nos de volta à vida.
A vida, ora essa, não seria menos que os dissabores. Com tudo o que nos ressuscita diante da inesperada e sempre certa morte. Esta mesma que nos leva a cada dia, um pouco mais que os dissabores, um pouco menos que as alegrias.
Perguntar se há sentido é, provavelmente, a direção errada. Nos leva, talvez, ao nada. O sentido é a direção para onde apontam nossos pés. Não é a vida improviso, ou rascunho. Veja-se no espelho as marcas da sua trajetória. Da vida que nos brinda com a existência, e desiste, ao que parece ao meio do caminho.
Não, claro. Não é o presente que nos preserva, são as marcas que deitamos realidade adentro conformando o que somos entre vida e morte. A vida que nos repousa para sempre. Intangíveis tanto quanto nossos equívocos. Consistentes na medida das nossa realizações.
Ah, vida! Caminho sem volta.
Percorrer as ruas, escaninhos e vales da memória
Sentir-se, despertencer-se e seguir pelos meandros de coisa alguma.
Deparar-se com a infinidade de valores, alguns mais autênticos que nunca e outros, notórios desconhecidos.
Acreditar que é possível crer na vida, ainda que a mesma diga o contrário sob a perspectiva de um presente quase remoto, insensível.
O que nos salva, então, da memória, é realizar um presente. Não o que nos agrade, mas que abasteça de esperança.
Um átimo de esperança, um fio de relevância que nos conduza para fora da insensatez que por vezes nos abate. Algo que demarque os limites do que é vago, do que é desperto, e do que é semente de porvir.
Como uma vida nova que surge, uma centelha com potencial para reverter nossa descrença, reavivar-nos do cansaço e intimar-nos de volta à vida.
A vida, ora essa, não seria menos que os dissabores. Com tudo o que nos ressuscita diante da inesperada e sempre certa morte. Esta mesma que nos leva a cada dia, um pouco mais que os dissabores, um pouco menos que as alegrias.
Perguntar se há sentido é, provavelmente, a direção errada. Nos leva, talvez, ao nada. O sentido é a direção para onde apontam nossos pés. Não é a vida improviso, ou rascunho. Veja-se no espelho as marcas da sua trajetória. Da vida que nos brinda com a existência, e desiste, ao que parece ao meio do caminho.
Não, claro. Não é o presente que nos preserva, são as marcas que deitamos realidade adentro conformando o que somos entre vida e morte. A vida que nos repousa para sempre. Intangíveis tanto quanto nossos equívocos. Consistentes na medida das nossa realizações.
Ah, vida! Caminho sem volta.
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Xi, francisquinho, deitaram a língua na jabuticaba!