Para o selo roubado
Um poema ligeiro
O prazer pressionado
Entre o afã e a pressa
Um sinete
Que lacra um afeto
A ser guardado
Ou proferido alhures
A estampilha
Que adorna um ardor
Recôndito
E exposto discretamente
Um beijo
Tal e qual nunca fora
Mais veloz e eterno que o tempo